terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E de novo o Natal!

Quando o Natal acontece

Vamos buscar o que permanece

No coração, na memória

Tudo o que prevalece

E faz a nossa história

Com toda a novidade

Que em cada ano advém

Que cada Natal contém

Cada vez que acontece

Ser Natal!

Boas Festas

Luzia e Família

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

É tempo de Natal...

Dizem os poetas
Que o Natal não é só em Dezembro
Que o Natal é em qualquer tempo
Sempre que o homem quiser
Então eu quero
Que o Natal seja hoje já
Sem perda de um momento
Que o Natal seja todos os dias
Que não haja mãos vazias
Nem coração em tormento
Que o amor, a paz e a harmonia
Imperem no nosso tempo

Feliz Natal
Madrugália

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Como o tempo passa
e se torna escasso
quando a vida nos premeia
com tão forte laço
com mão tão cheia
que o tempo é tempo
a luz é luz
e nada mais nos seduz!
No virar da página
há novo desafio:
o tempo é só tempo
de um riso sadio
aberto e sereno
tão profundo como o rio
que me saúda sem tormento
em cada dia que brilha
e um percurso se trilha.
Madrugália

domingo, 15 de junho de 2008

Papoilas.. que paixão!!!

Porque as papoilas me atraem
Porque a sua cor
( Ou o seu ópio)
Alguém já seduziu
e, tal como eu não resistiu
ao esplendor da sua cor
Aqui vou deixar
O vermelho grito
Por outros descrito.
Madrugália





"No tempo das papoilas
não havia nada de errado no mundo.
E havia um pano branco

e a vida
era sono
a meio da tarde,
nos muros amoras e canas,
insectos na água,
pássaros nos arbustos,
um dedo pousado

onde?"


(...)


."..ai! essas flores do campo!
Sibilam no ar os odores das papoilas libertinas,
outrora singelas, cristalinas...
Dentro de mim urge a paz,
porque assim se faz, quando o tempo quarenta.
Mera convenção?
Expressão e rugas vestem as papoilas,
que juntas,
exalam o ópio das perguntas...
Querem respostas!
Embalo-as no colo da persistência,
porque o tempo
devolver-lhes-á a suave e saudosa inocência...
E.L.
2008"




"A papoila tem o tom vermelho, rubro da festa em brasa.
E, no verde manso do trigal - se aparece
É o grito que contesta a cor certinha o ondular cadente
ao toque do tempo - compassos do vento!...
É a gargalhada insólita, inesperada
que desfralda a revolta recalcada !
E... a papoila sabe!
Cativante! - Erótica, ao tacto macia...
tem toque de pele - morna como um ventre ...
tem toque de seda - um mole de veludo
- Um nada de cada - um pouco de tudo ...
de estames fartos que o ópio perturba...
- Sabe-lhe o negrume e esconde-o bem
na cor escaldante que as pétalas tem.
- Bem de longe chama! - sou de sangue e lume!
- Sou de sangue e lume!...
- E, só se colhida - de morte já ferida
em requebro de tango, maldosa, perdida
sensual, pagã - confessa o ciúme
de usar veneno em vez de perfume.

Maria José Rijo
LIVRO DAS FLORES"



terça-feira, 3 de junho de 2008


Canções

boomp3.com